[MUSICA] Assista ao novo clipe do ONEREPUBLIC, “Wherever I Go”!

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“I know I can lie but I’m telling THE TRUUUUE…”

Após um longo período afastado dos holofotes, os caras do OneRepublic estão de volta! O sucessor do hitmaker “Native” (2013) teve seu primeiro single disponibilizado ao público semana passada e o clipe caiu na rede terça-feira (17), atingindo até o momento quase 1 milhão de visualizações!

Assista abaixo ao novo clipe, “Wherever I Go”:

[SERIES] MADAM SECRETARY :: Primeiras Impressões

A CBS acaba de recrutar uma nova Secretária de Estado para o Presidente.

Não sei vocês, mas sou o tipo de cara que faz uma lista de séries que os trailers chamaram atenção e tento acompanhar elas logo que lançadas. A quantidade de decepções (“Hostages”, “The Goodwin Games”, “The Finder”, etc) e de alegrias (“The Crazy Ones” e a excelente “Go On”) diminuem conforme os canais cancelam seriados que não renderem boa audiência na temporada norte-americana. Como citei, minha lista de shows pra dar uma chance contabilizam 19 estreias (Se não me ganhar no piloto, AQUELE ABRAÇO!). Dos exibidos até agora, vi “Red Band Society” e achei a pegada meio “Clube dos Cinco” moderno mas sensacional, vou dar uma chance (Aí que mora o perigo). Diferente de “Madam Secretary”, o qual COM CERTEZA vou acompanhar!

A série começa quando a professora de História, Elizabeth McCord (Interpretada por Téa Leoni), recebe um convite do próprio Presidente dos EUA (Keith Carradine) para ocupar o cargo de Secretária do Estado após o avião da até então Secretária desaparecer a caminho da Venezuela. Como não deixaria de ser, ela aceita o cargo e todas as incumbências que ele exige. Para quem não sabe o que um Secretário de Estado faz, uma visão geral da função é que a pessoa no cargo serve como conselheiro oficial do Presidente em tomadas de decisões importantes.

Como nem tudo são flores e os bastidores da política não é dos mais limpos (Aquele abraço, “Scandal”!), McCord percebe, após dois meses no cargo, a existência do tipo de uma conspiração para eliminar funcionários do governo norte-americano e que talvez tenha caído de cabeça na maior cilada de sua vida. Entretanto, isso não é o suficiente para a Secretária tremer na base (Ela sobreviveu a dois adolescentes, mais nada a espanta): O perfil da protagonista assemelha-se aos de Olivia Pope (“Scandal”) e Alicia Florrick (“The Good Wife”): Mulher forte e independente que assume cargo de destaque e faz só Deus sabe o que pra garantir a noite de sono e o leite das crianças. Diferente das outras protagonistas, McCord tem ainda na bagagem o diferencial de ser ex-espiã da CIA, fato que a qualifica mais ainda para o trabalho.

Não sei se a semana tratará de um caso diferente, mas o perrengue que a Secretária teve que passar logo na estréia da série foi resgatar dois moleques norte-americanos reféns na Síria (Um rolê tranquilo). De início, o Presidente ouve seu segundo conselheiro (Que será a pedra no sapato de McCord e, se a série acabar na primeira temporada, provavelmente o mandante dos atentados a funcionários da Casa Branca #Gladiators #DiegoPope) e decide não dar vazão ao pedido de resgate dos adolescentes. Mais adiante, após a Secretária ligar para a primeira-dama (HAHAHAHA! Manda no mundo mas não manda em casa!), o Presidente ouve o planejamento de Elizabeth e decidem colocá-lo em ação. Agora, se dá certo ou não, só vendo o episódio piloto! Porém, a saída achada pela protagonista para tirar a atenção dos jornalistas do caso é tão “triste” quão hilária, retratando como a cultura de entretenimento norte-americano se vende por pouco! Foi uma sacada inteligente e encaixou certinho ao roteiro.

O saldo final de “Madam Secretary” foi positivo para a audiência norte-americana (14.2 milhões de televisores sintonizados na CBS) e para este que vos escreve e torce, sinceramente, para que a série mantenha o alto nível conferido em seu episódio piloto. Confira abaixo a promo do primeiro episódio:

E aí, o que você achou?

[SERIES] THE GOODWIN GAMES : 1×02/03 – “Welcome Home, Goodwins” e “Small Town”

The Goodwin Games - Cabeçalho de Post

Jogo sem regras perde seus jogadores pelo caminho.

Fiquei muito animado pela promo inicial do seriado ano passado. Parecia que a FOX apresentaria a sua audiência uma versão de “New Girl” com os jogos entre irmãos de pano de fundo. Não podia estar mais enganado! O seriado beira o infantil (Só não é pelos protagonistas soltarem palavrões vez ou outra) e, sem zoeira, poderia facilmente entrar na programação dos canais Boomerang ou Disney XD na TV paga . O que é uma pena, já que o elenco é bom e transparece entrosamento.

No segundo episódio, os Goodwins recebem a missão de “cuidarem de si” enquanto dividem o mesmo teto. O Jimmy roubou equipamentos de esqui e sua trama se resumiu a escapar de situações que entregariam seu feito. Não teria hora pior para reencontrar um antigo amigo de escola, agora policial da cidade e namorado da ex de Henry. Não acompanho a carreira do Scott Foley mas lembro dele em personagens marcantes como o também Henry de “Grey’s Anatomy” ou, atualmente, o sargento Jake da excepcional “Scandal”. Uma característica clara sobre o cara é que ele arregaça em dramas e vacila GRANDE em comédias. O Henry será importante pra carreira do ator por ser seu primeiro protagonista, mas acredito também que será “a mancha” em seu currículo pela qualidade do personagem. Sério, é muito ruim. Quando ele grita “WHO ARE YOU?” pro Elijah a cada episódio fica evidente o desespero pela risada da audiência que, dificilmente, vem. De qualquer forma, nesse episódio Henry apresentaria sua noiva para a a ex, mas a noiva não aparece e o cara tem um ataque de ciumes por ver que a ex namora um idiota. Fechando os ciclos, a cidade odeia a Chloe por ela ter dificultado a vida de todos durante a escola. Logo, quando ela marca uma festa, ninguém aparece e a atriz percebe o quão fundo é o buraco que cavou. Ela tenta se desculpar em público e recebe rejeição em troca. Não mais que de repente, se dá conta que a única amiga que teve de verdade no colegial foi a japonesa que dá play nas fitas de seu pai. Ela se desculpa com a mulher e passa creme de queijo no cabelo em sinal de bandeira branca. No fim, Henry e Chloe devolvem os objetos roubados e Jimmy convoca as pessoa da cidade para a festa na casa dos Goodwin sob a promessa de bebida na faixa a noite inteira. Você que não viu o episódio e segue essa resenha, me responde: Parece ou não parece seriado da Disney!?

Já no terceiro episódio, Chloe e Jimmy percebem que terão que se adaptar a vida interiorana o quanto antes enquanto Henry se esconde das obrigações com os irmãos atrás de turnos contínuos no hospital. Falando em preocupação, neste capítulo Chloe deixa claro o quão se preocupa com o irmão caçula pelo fato de ser irresponsável e roubar coisas com frequência. Até no relógio de sua mãe que a irmã levava no pulso o cara passou a mão! A única justificativa dada é de estar ocupado com um projeto secreto. Desconfiada de não ser algo bom, Chloe tira Henry do hospital e eles descobrem, após ela ser informada de seu despejo em NY, o tal projeto secreto: Quando criança, Jimmy e o pai  do trio costumavam construir uma cidade miniatura que servia de cenário para um trenzinho passar. Com isso em mente, o cara decidiu reproduzir a cidade que fazia  com seu velho e incluiu bonecos para representar os habitantes da cidade, inclusive seus irmãos. A maquete e os bonecos são a abertura do seriado, por sinal. Outro fato relevante no episódio foi a busca de Chloe por uma academia de yoga que ensinavam movimentos bizarros como uma galinha ciscando… Com essa, deixo vocês “com gostinho de quero mais”! Hahahahaha.

[SERIES] THE GOODWIN GAMES : 1×01 – “Pilot”

The Goodwin Games - Cabeçalho de Post

Get’cha head in the game!

Um dos seriados que tinha maior curiosidade de ver desde 2012 era “The Goodwin Games”. Não me entendam mal: A sinopse e promo entregavam que o seriado não nenhum marco e a história passaria longe de ser relevante, mas a criatividade da premissa me interessou de cara. O show começa quando Benjamin, o pai dos Goodwin, falece logo após encerrar a gravação de uma série de fitas (Aliás, por que fitas? Cadê a tecnologia na bagaça?) que mudarão as vidas de seus três filhos: O médico ambicioso e egocêntrico Henry, a modelo e atriz fútil Chloe e o ex-presidiário irresponsável Jimmy.

No enterro do pai, eles recebem um cartão de um “monge de laranja” escrito para comparecem no dia seguinte em determinado endereço para divisão de herança. Até aí, eles acreditam que o pai deve ter levantado uma quantia rasa para dividir entre o trio e vão ao encontro despreparados para a notícia que, na realidade, a herança do pai está estimada em 23 milhões de dólares. E mais: Somente um deles levará a bolada. Como? A partir de “missões e jogos” sugeridos pelo patriarca nas fitas gravadas, estas exibidas pela advogada do falecido. Lógico que o trio topa pagar o preço exigido para botar a mão na grana. De cara, o desafio é leve: Os Goodwin terão que jogar uma partida de tabuleiro de perguntas e respostas sobre… os Goodwin! A única especificação é que terão que jogá-la até o final. Quem nunca jogou um jogo de conhecimentos até o final? OS GOODWIN! E como previsto, eles brigam na metade do jogo e não chegam ao fim da partida, sobrando somente Chloe e o coadjuvante mais tosco da história dos seriados que ninguém sabe como foi parar na “competição”.

Ao comparecerem no dia seguinte ao escritório da advogada, Chloe avisa que venceu e a próxima fita de Benjamin diz que se eles não chegaram ao fim do jogo, ninguém venceu já que o intuito era uni-los após a partida do patriarca. Enquanto ele anuncia isso, Chloe se liga na mão do pai e percebe que o mesmo está se comunicando com ela por código Morse, indicando que algo a espera no sótão da casa dele. Logo que chegam em casa, Henry e Jimmy estão prontos para desistir da besteira que o pai propôs e retomar suas vidas quando Chloe toca uma “concha-berrante” após ler a mensagem de apoio que o pai lhe escreveu no andar de cima da casa. Ela pede para que os irmãos fiquem, não desistam da competição e joguem uma vez mais o jogo, desta vez até o final. Aí o trio vai para um bar e consegue finalmente finalizar uma partida de tabuleiro juntos. Não mais que do nada, surge o “monge de laranja” de novo e lhes entrega um novo cartão, escrito que uma foto durará mais o momento que acabaram de dividir. Por coincidência do roteiro/destino, uma cabine fotográfica tá bem na frente deles, OLHA SÓ! Eles correm pra dentro e um novo vídeo do pai aparece, dizendo que se quiserem continuar na disputa, a próxima fase do jogo exige que o trio volte a morar junto na casa em que cresceram, finalizando assim o episódio piloto.

SALDO FINAL: O episódio, apesar de simples e se ater a uma linha de edição bacana (Própria da FOX, aliás), tem poucas chances de causar riso ou ser comparado a prata da casa, “New Girl”. Espera-se que uma comédia seja engraçada, certo? Pois bem: Neste piloto, “The Goodwin Games” mostrou desatenção total a principal regra do manual de instruções. Quem ganha e quem perde? Só quem joga decide (Neste caso, a audiência ativa norte-americana).

Confira abaixo a promo do segundo episódio de “The Goodwin Games”:

[SERIES] LES REVENANTS : 1×02 – “Simon”

The Revenants

Um episódio que não respondeu dúvidas antigas e criou novas.

Após um piloto com acumulo de informações e dose de suspense na medida, o segundo episódio de “Les Revenants” foi meio… cuén. Nele, o foco foi contar a história do ex-noivo da Adele, Simon: O cara descobriu que seria pai na manhã de seu casamento e morreu no mesmo dia, enquanto a noiva o esperava no altar. De sua morte ao dia atual da história, passam-se 10 anos! Pelo piloto, já dava pra sacar que a filha de Adele era dele também pelo fato ter se calado de imediato na hora que a ouviu chamar a mãe pelo outro lado da porta. O atual noivo da mulher é delegado de polícia e, por ironia do destino (Ou dos roteiristas), dá de cara com o fantasma mais real já vira após o morto muito louco ser flagrado por câmeras de segurança ao quebrar a cara de um comerciante e, consequentemente, parar na sala do policial para se explicar. Sua assistente tira a digital do desordeiro e diz que o cara consta como morto há 10 anos, gerando uma confusão (E até certo pânico) na cabeça do delegado. Entretanto, toma uma atitude taxativa: Prisão no cara até ter alguma pista que solucione a situação. Já frequentei alguns casamentos com presença de políticos, (sub)celebridades e pessoas de certo destaque público mas… Casamento com convidado morto? É, nunca. Espero que o Simon receba o convite.

Seguindo com a protagonista do outro episódio, uma confissão: Alguém mata a Camille de novo? SÉRIO. Baita mina chata do caralho! Ela anda revoltada por não saber o que está acontecendo e decide dar uma de louca no quarto da irmã. Aliás, a Lena foge da irmã como se ela tivesse contraído o vírus da ebóla… Não tá certo. Não sei como ninguém nesse seriado pediu pra ver algum dos “mortos-vivos” pelado! Pensei a respeito disso ontem: Se a pessoa passou tanto tempo morta, o corpo deveria dar algum tipo de sinal de degradação, concorda? Já que no rosto não aparenta, BORA CAÇAR O TESOURO! Hahaha, não. Finalizando: Ela encontra um moleque que não a reconhece, volta pra casa chorando e ouve da irmã que, por acaso, conheceu alguém hoje que também devia estar morto. Papo leve, pra dormir gostoso.

O segundo episódio foi responsável por conhecermos melhor o cara que esfaqueou a garçonete debaixo da ponte. Como suspeitei, ele também saiu debaixo da terra pra dar um rolê e, como todo “bom filho”, retornou à casa. O que não esperava é ser recebido pelo irmão com uma bela duma pázada (Isso é uma palavra!?) na jugular! Ao retomar a consciência, corre atrás do gordinho e “retribui a gentileza”. Aqui em casa, a gente se abraça quando se vê. Cada família tem um jeito de se entende, né? A deles é mais… rústica. Legal, deve doer, mas não condeno. Após o segundo retomar a consciência, eles conversam e o morto entende sua real condição. Diferente de Lena, o irmão do esfaqueador abraça o irmão, emocionado. Família extrema, essa. Fechando esse núcleo, um dos maiores absurdos do seriado até aqui foi o fato da mulher esfaqueada ser encontrada com vida. Até cachorro já tinha lambido aquele presunto. Ficou confuso: Não sei se ela morreu ou se tava só ensaiando.

Finalizo contando a trama do menino-Toshio: Além de não abrir a boca o episódio inteiro, o fdp pula da janela do apartamento de Julie, situado em SEI LÁ QUE ANDAR mas ainda assim alto (Lembram a cena que ela vê ele pela janela, a primeira vez? Então). Mais bizarro que o fato do moleque não morrer na queda (Ou do corpo não emitir nenhum som ao chegar ao solo) é o da solteirona não gritar/descabelar/correr/voar pra tentar socorrer o retardado juvenil! Não sei se ela calou pra evitar que a vizinha carente corresse pro corredor ou se o pânico foi tamanho que a voz falhou. A cena seguinte traz ela no térreo, procurando o corpo. Amigos, é sério: Se alguém pula de uma janela/ponte na sua frente, você não vai correr pra ver o quanto a pessoa se estabacou lá embaixo ANTES  de descer?? A Julie não…! A Julie é dessas que gosta de suspense. Aposto que ela acredita que, dado o tempo que o moleque não abre a boca ele vai dizer algo MUITO relevante como quem os Beastie Boys perseguem no clipe “Sabotage” ou o final da “Caverna do Dragão”. Se o moleque simplesmente arrotar, sinto que ela vai ficar muito decepcionada. Entretanto, ela foi à polícia verificar se alguém procurou a criança e percebeu que não. Tentou falar pro moleque que ele teria que vazar, que lá não tinha lugar pra ele e que ela não tinha brinquedos (Pra ELE brincar porque, né? Solteirona… ‘Cê tá ligado! Hahahaha). A conversa acaba quando ele abraça ela e ela fica tocada. Sei lá, eu teria descido a porrada se ele tentasse me abraçar. Moleque escroto do caralho! Fica olhando feio, não abre a boca e, quando pode, treina o suicídio? Sifudê! Tô fora.

[SERIES] LES REVENANTS : 1×01 – “Camille”

The Revenants

Quando os mortos retomam a vida que desconhecem ter perdido.

Caro leitor, que doideira esse seriado! Quando esbarrei com ele pela internet, torci o nariz de cara por se tratar de uma produção francesa. Produções francesas (E a Lana Del Rey!) me dão sono, é tiro e queda! Entretanto, a premissa me chamou atenção: Imagine ser procurado por alguém que você enterrou (Literalmente) alguns anos atrás e este alguém, em alguns aspectos, parecer melhor que você? É o que acontece na vida dos protagonistas. O episódio piloto apresenta Camille, uma menina de 15 anos retorna a casa de seus pais 4 anos após falecer num acidente de ônibus com sua turma de escola. O curioso é que ela (Assim como todos os personagens “mortos-vivos”) não se lembram de terem morrido, mas sim da última coisa que fizeram antes da morte. No caso da garota, ela lembra de estar no ônibus e “acordar” no local do acidente, sem saber ao certo como parou lá. Como não poderia deixar de ser, a família fica em choque ao perceber o que está acontecendo, mas não deixa transparecer a verdade real para Camille. Se eu encontro algum parente morto na porta da minha casa, me cago inteiro. De verdade. A única reação plausível foi a de Lena, irmã da morimbunda, que abre o berreiro ao dar de cara com a irmã morta. A mãe da menina ficou petrificada, mas teve uma reação NADA provável pra alguém que perdeu a filha e pede em orações a Deus o retorno da mesma.

Outro personagem intrigante é o moleque de 12 anos que segue a solitária Julie até em casa: Ele não abre a boca e tem um olhar penetrante, digno de filme de terror mesmo. A mulher deixa a criança passar a noite na sua casa e diz a ele que o levará na polícia pela manhã. Para dispersar uma vizinha enxerida, ela diz que conhece o garoto e que seu nome é Victor. O que não contava é que o mesmo aceita o palpite como verdade absoluta e lhe responde se chamar assim mesmo. Desde que ele apareceu no ponto de ônibus que ela estava (Lembrou temática do filme “O Grito” americano), cogitei a possibilidade dele ser um filho que ela perdeu quando criança, mas o fato dela não reconhecer nada nele descartou essa possibilidade. O que é possível, dentro da loucura que é o seriado, é ele ser um bebê que ela perdeu a muitos anos atrás. Não sei, é um palpite sujo que provavelmente não acontecerá mas esse show atiçou meu instinto criativo. Mais perto da realidade, acho que ela se afeiçoará ao garoto e ele a levará pro buraco (Samara lifestyle). O fim do episódio entrega que o acidente do ônibus de Camille só aconteceu porque o motorista desviou desse moleque infernal no meio da pista. Se juntar e o moleque do “The Walking Dead”, não sobra um!

Se teve alguém que correu, correu e não foi pra lugar nenhum é o “Joe Who” que procura a Adele. Na hora, pensei ser o ex da gordinha pedindo uma parcela da grana conquistada com as vendas do álbum, mas desencanei porque quero acreditar que ela não escreveria música pesada pra presunto. Quando a Adele de fato aparece, ela é o tipo de pessoa atormentada que, por mais que tocou sua vida adiante, sente pelo cara que bateu a sua porta procurando-a. Ela acredita que surtou ao ouvi-lo e sua última cena é o momento que ele para de frente a sua lápide, constatando o óbito.

Não entendi direito a história do senhor de idade, que recebe “a visita” da filha na mesma circunstância e decidi tocar fogo na casa com a mulher dentro, amarrada. Horas depois, o tiozinho desiste da vida ao pular de uma ponte. A cena do corpo caindo foi foda! Tão bem feita quão pesada. Com certeza, ele acredita ter enlouquecido e decidiu pôr fim a própria loucura.

O episódio piloto, definitivamente, prendeu minha atenção. A trama é bem amarrada e você consegue se projetar inúmeras vezes nas situações propostas. O fato de ser em francês não soou estranho dada a tensão que fiquei durante seus 53 minutos de exibição. Terror psicológico sempre me pega de jeito, diferentemente do terror que beira o pastelão apresentado pelo “American Horror Story” (Aos fãs xiitas do show: Não desprezo a série, mas acho sua fórmula de suspense gasta, esgotada). Pretendo dar sequência a este seriado e escrever, episódio a episódio, minha visão sobre o que fora apresentado. Bora passar medo junto?

[SÉRIES] GREY’S ANATOMY: 9×01 – “Going Going Gone”

A despedida de Mark Sloan.

Após 4 meses de dúvidas e conspirações sobre os rumos da trama, “Grey’s Anatomy” retornou as telas norte-americanas com boa audiência e, principalmente, algumas respostas sobre o acidente de avião do Season Finale. O início do episódio gerou confusão dada pela calmaria do Hospital cheio de novos internos temendo a primeira surpresa da temporada: Meredith, a residente from hell. Assim como em sua época de interna o “inferno na Terra” era bater de frente com a eterna “Nazi” Miranda Baley, Grey manteve até o fim do episódio uma postura muito dura com seus internos, recebendo o apelido de “Medusa”. Sinceramente, não entendi o porque dessa atitude já que ela e seus amigos repudiavam esse tipo de atitude e, ela mais que qualquer outro, não suportaria se transformar naquilo que sempre evitou: Sua mãe, a fodona (E fodida) Ellis Grey. A comparação é inevitável, mas acredito que esse é um tipo de fase dada pelo “choque” causado pelo acidente em si, somada a perda da irmã Lexie e a instabilidade emocional do marido Derick devido a lenta recuperação de sua mão (Para um neurocirurgião, perder as funções motoras deve ser pior que estourar os próprios miolos) . Pra fechar, a mudança da sua maior confidente para outro Estado só piora a situação. Nessas, pergunto: As quantas anda a Zola, bebê recém adotado pelo casal? Se o Conselho Tutelar toma ciência da parada toda, não acho que terão grandes dificuldades pra tirar a criança dos “cuidados” dos médicos (Esse drama é dispensável mas em 9 anos de série aprendi que não dá pra descartar possibilidades na principal história de Shonda Rhimes). Que nos próximos episódios, o jogo (E o humor) vire a favor da protagonista.

Falando do Derick, tive a impressão de regredir muitas temporadas com essa história da mão. Não que seja uma saída ruim para o personagem continuar a exercer a função profissional, mas já vimos isso com o Dr. Preston Burke. Dentre tanta coisa legal, a originalidade calou aqui. Deu pra sacar que a Dra. Callie Torres (Esta, Orto) vai dar mó força pro médico superar a má fase voltar a operar BEM o quanto antes. No episódio ele tentou voltar à ativa mas um formigamento na mão o fez recuar em plena mesa de cirurgia. Infelizmente, essa história vai dar pano pra manga.

A Callie parece o personagem mais frágil da história pelo “curioso motivo” de ser a mais forte. Apesar de não estar na queda do avião, sua esposa estava e teve uma perna amputada consequente ao acidente. A otimista Dra. Robbins apresenta-se uma pessoa deprimida que, por alguma razão, culpa Dra. Torres pela perda de seu membro. Como pouco drama é besteira, a médica também precisa lidar com a principal história do episódio: A despedida de Mark.

Com o passar do episódio, entendemos que se passou 1 mês desde o acidente e, naquela data, as máquinas que mantém Dr. Mark Sloan vivo serão desligadas. Em algum ponto da história, o cirurgião plástico deixou claro que se passasse mais de 30 dias sem responder ou indicar melhoras de quadro, desejaria vir a óbito que ser mantido por aparelhos. É um dos episódios mais importantes da história de Grey’s Anatomy não só pelo fato do público se despedir HONESTAMENTE do personagem (Sem ele ser jogado na frente de um ônibus, ou desaparecer após a cura de um câncer, ou “morrer de bobeira” por corte de custo orçamentário), mas por encerrar um possível divisor de águas com a partida deste ator que integra o elenco desde a primeira temporada do seriado, sempre com destaque e ótimas tiradas cômicas. O jeito canastrão do Sloan salvou muitos episódios e, apesar de fazer falta na história, é compreensível que saia de cena. Pensa comigo: O núcleo do personagem envolvia a paixão por Lexie, os ensinamentos ao Zé Ruela do Avery, a amizade com Derick, a modern family com Callie e Arizona e… Comer o que restou do hospital na ausência da Little Grey. Todos os personagens que contracenaria já estão com altas doses dramáticas e em nada agregariam aos lamentos imaturos do Sloan (Com exceção do Avery que se tornou um dos personagens mais sem função da história. Shonda, manda no próximo avião!). Foi muito bem sacado fazer essa volta ao tempo em gravações feita pelo médico em momentos importantes para a série como suas declarações no dia do casamento de Derick com Addison e Callie com Arizona e o jeito que tratava Avery na sala de cirurgia. Confesso que um dos grandes acertos que vi aqui foi a rotina atual de Avery contando ao médico sobre os procedimentos que executaria, crente que o mesmo abriria os olhos a qualquer momento e lhe xingaria ou exigiria uma enfermeira seminua pra ontem. Infelizmente isso não aconteceu e, em seu último contato, Avery diz a Mark que agora tocará Plásticas adiante livre das instruções do mesmo (Como se tivesse escolha). O desligamento dos aparelhos foi difícil de assistir. Por fim, despedir de alguém que se torce é foda e aprovei totalmente a maneira como o tema foi abordado. O Mark foi um personagem marcante e sua despedida foi do caralho.

O resto do seriado não trouxe fatos tão importantes quanto os citados acima, mas mesmo assim movimentaram algumas histórias: Christina Yang realmente se mudou para outro hospital e tem problemas para socializar por ser individualista e o novo emprego priorizar o trabalho em equipe. Ao saber por Karev (Que desiste de Hopikins e continua no Hospital) da falsa notícia que Owen voou para encontrá-la em sua atual cidade, se desespera e quase cogita a probabilidade de voltar ao Seattle Grace. Só que a oriental não imagina que o Owen foi, na realidade, visitar April na fazenda que trabalha com uma proposta de retorno ao hospital. Finalizando, o fato que deveria dar tom cômico ao episódio foi o mais sem-graça possível: “Boogie Call Baley” (Aka “Bailey Safada“). Alguém me explica como que um personagem tão forte como a Miranda Bailey virou essa puta piada sem noção?? Não foi engraçado porque o personagem não é engraçado (E nem era pra ser. Não cabe a ela, a essa altura do campeonato, ressaltar uma veia cômica que não existe. Bailey legal é Bailey mandona, chutando bundas).

O próximo episódio promete mostrar o que aconteceu nesses 30 dias que o seriado pulou. Saberemos EXATAMENTE como foi o resgate e, finalmente, teremos nossa dúvidas sanadas. Segue abaixo a promo do 2° episódio desta temporada: